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Liderança é fundamental para lidar com equipes desmotivadas

 Saber o que engaja a sua equipe é uma das estratégias para sucesso do time

 De acordo com a pesquisa da Deloitte, 70% do nível de engajamento dos colaboradores está relacionado à qualidade do chefe. A Administradora Marcela Haase do Conselho Regional de Administração do Espírito Santo (CRA-ES), fala sobre as características de uma boa liderança, que tem um papel crucial na motivação e no engajamento das equipes.

“Sem dúvidas, o principal papel do líder é levar seus liderados a lugares que eles não chegariam sozinhos. Para tanto, é fundamental que o líder tenha a consciência que deverá proporcionar o melhor ambiente de trabalho possível à sua equipe”, destaca a profissional.

A pesquisa da Deloitte mostra ainda que colaboradores engajados são duas vezes mais produtivos, faltam 10 vezes menos por motivos de saúde, falam abertamente sobre dificuldades e desempenham 46% mais que profissionais não engajados. “É possível perceber que os resultados de uma equipe engajada vão além de resultados financeiros. Um bom líder precisa verdadeiramente saber o que motiva e engaja a sua equipe”, pontua Marcela.

Para a profissional, uma boa estratégia para saber o que motiva a equipe é por meio de conversas individuais, conhecidas como “one a one”, diferentes das conhecidas devolutivas feitas após a avaliação de desempenho.

“Aqui, o líder terá a oportunidade de ouvir o seu liderado em uma conversa menos formal e mais leve, procurando entender como ele se sente em relação às suas atividades, equipe e desafios, além de conhecer um pouco mais da sua vida pessoal e o que o traz felicidade. Certamente, esse é um bom caminho para a construção da confiança entre líder, liderado e equipe, o que impactará na entrega dos resultados almejados”, explica.

Marcela enfatiza que, entre as diversas características de uma boa liderança, o ponto focal encontra-se na construção da confiança entre a equipe. “Sem essa base, é possível que a equipe não se abra, não fale das suas dificuldades e medos ao errar, não se comprometa com a causa e ainda fuja das suas responsabilidades. É importante lembrar que o erro faz parte do processo, levando ao aprendizado e, consequentemente, à inovação”, conclui a profissional.