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CRA-ES destaca a importância da precificação para o sucesso e sustentabilidade dos negócios

A definição de preços adequada é um dos fatores determinantes para a competitividade e a sustentabilidade financeira das empresas. O Conselho Regional de Administração do Espírito Santo (CRA-ES) reforça a importância da precificação como ferramenta estratégica para garantir lucratividade e permanência no mercado.

Segundo o Conselheiro do CRA-ES, Adm. Rodrigo de Souza Ribeiro, especialista em Consultoria, Finanças, Auditoria e Controladoria, a precificação vai além de um simples ajuste numérico. “Esse é um ponto que precisa ser estudado, analisado e feito segundo a realidade da empresa”, alerta o especialista.

A precificação, ou pricing, deve considerar uma combinação de fatores econômicos, psicológicos e competitivos. Uma estratégia bem planejada não apenas amplia a competitividade e a rentabilidade, mas também fortalece a sustentabilidade do negócio a longo prazo. Além disso, Souza ressalta a importância da percepção de valor pelo cliente. “É importante reconhecer que seu produto ou serviço supriu uma necessidade, ou resolveu um problema do cliente, buscando com isso fidelizá-lo”, destaca.

Para o Administrador, um equilíbrio adequado entre custos, margem de lucro e percepção do cliente é indispensável. “A precificação deve equilibrar custos, margem de lucro e percepção do cliente. Um preço competitivo será a base para uma operação sustentável e lucrativa”, ressalta.

Boas práticas para uma precificação

Visando auxiliar empreendedores na definição estratégica de preços, o Conselheiro do CRA-ES apresenta algumas dicas.

  1. Conheça seus custos e despesas: Mapeie detalhadamente todos os gastos envolvidos na produção ou oferta do produto/serviço, incluindo custos diretos (matéria-prima e mão de obra) e indiretos (aluguel, energia e marketing).
  2. Defina uma margem de lucro ideal: Estabeleça uma margem que cubra os custos e assegure rentabilidade sustentável no longo prazo.
  3. Pesquise o mercado e a concorrência: Analise os preços praticados por concorrentes, a percepção de valor do seu produto e a elasticidade da demanda.
  4. Ajuste o preço estrategicamente: O preço deve ser competitivo sem comprometer a rentabilidade. Equilibre custos, concorrência e valor percebido.
  5. Monitore indicadores financeiros: Acompanhe métricas como o ponto de equilíbrio, que indica o volume de vendas necessário para cobrir todos os custos.
  6. Agregue valor ao produto ou serviço: Diferenciais como qualidade, atendimento e inovação podem justificar um preço mais elevado e fidelizar clientes.
  7. Calcule impostos e encargos: Considere tributos e demais obrigações legais na composição do preço final para evitar prejuízos.