Iniciativa foi promovida em parceria com o Sebrae ES
Ensinar os empreendedores a fornecer produtos e serviços para a administração pública. Esse foi o objetivo do curso “Compras Governamentais” promovido pelo Conselho Regional de Administração do Espírito Santo (CRA-ES) em parceria do Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae ES).
Os participantes aprenderam, entre outras coisas, as exigências legais requeridas nos pregões presenciais. O instrutor, Mestre em Administração de Empresas pela Fucape Luiz Caetano, promoveu uma simulação a partir da publicação oficial de um edital que, entre outras características, priorizava a contratação de micros e pequenas empresas (MPE). “Há nos editais pontos muito importantes para estar atento. A prioridade das MPEs pode ser um deles. Se o empresário cumpre as exigências, mesmo que alguém de fora ganhe, o negócio local terá vantagem”, explicou.
Ainda na simulação, uma parte do grupo atuou como pregoeiros e analisou os documentos das empresas fictícias. Os outros participantes foram os empresários submetidos à avaliação. Enquanto os alunos interagiam, o instrutor auxiliava fazendo o alinhamento necessário para que, quando estiverem em um pregão real, possam obter sucesso.
“Esse curso foi muito bom. Tive a oportunidade de aprender bastante e, pela minha experiência pessoal, posso dizer que é o melhor da área”, disse o administrador Luiz Alberto Coser, que hoje é consultor no Espírito Santo e atua especialmente com vendas no segmento das telecomunicações.
O gerente da Unidade de Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial do Sebrae ES, Ivair Segheto agradeceu a parceria com o CRA-ES e lembrou a importância das ações voltadas para o fortalecimento das MPEs. Segundo ele, é intenção do Sebrae ES desenvolver mais e mais estratégias para fomentar melhorias das políticas públicas que impulsionem a economia local.
Sobre o curso
Foram três dias de curso que ensinaram aos participantes, por exemplo, quais são os procedimentos práticos e operacionais contidos na Lei Complementar 123/2006, que trata do acesso ao mercado das Compras Governamentais. Eles foram instruídos com exercícios práticos sobre como deverão interpretar os benefícios nos editais de licitação. Ainda vivenciaram temas como a regularização fiscal tardia, os lotes de 25% com participação exclusiva para os pequenos negócios, a subcontratação de MPE nas licitações, entre outros assuntos.