O presidente do Conselho Federal de Administração, Adm. Leonardo Macedo, apresentou, nesta terça-feira (14), ao Fórum dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas a nova Diretoria Executiva da autarquia. A reunião foi realizada na sede do Conselho Federal de Contabilidade e os Administradores tiveram participação ativa.

Em foco, a luta em defesa pelas profissões regulamentadas e contra medidas como propostas legislativas ameaçadoras. É o caso do Projeto de Lei 3081/2022, relembrado pelo presidente Macedo.

“É uma ameaça não só aos Conselhos Profissionais, mas também a toda a nossa comunidade de estudantes, professores, profissionais já no mercado e às Instituições de Ensino. A sociedade como um todo perde. Porque não é qualquer leigo que pode construir um edifício, que pode fazer a contabilidade de uma empresa, dirigir e fazer planejamento e gerenciamento ou usar as ferramentas de Administração. Uma má-gestão traz mais prejuízos ao Brasil que a própria corrupção. E uma empresa mal gerida com certeza vai dar prejuízo.”

Por tudo isso, Leonardo Macedo ressaltou a importância da atuação conjunta. Além do presidente do CFA, que também é contador, compareceram o vice-presidente, Adm. Gilmar Camargo, parte da nova Diretoria e os membros pelo CFA da Comissão Especial de Ação Parlamentar.

Formam o grupo os seguintes Administradores: o diretor da Câmara de Gestão Pública (CGP), Adm. Rui Ribeiro; o coordenador de planejamento, Adm. Roberthy Barbosa; o Adm. Emir José Alves da Silva; o diretor da Câmara de Comunicação e Marketing (CCM), Adm. Mauro Leônidas; a conselheira federal, Admª. Norma de Andrade, o presidente do CRA-MG, Adm. Jehu Pinto; o presidente do CRA-PA; Adm Fábio Lúcio Costa; o presidente do CRA-MS, Adm. Marcelo Gomes; e o vice-presidente do CRA-MT, Adm. Luis César Simões.

Avançar juntos

Entre os itens da pauta de convocação, estavam os temas apresentados por cada Conselho Federal. A Comissão Técnica responsável por elaborar o Regulamento do Fórum apresentou o relatório com as diretrizes estudadas. Agregar e integrar são palavras-chave importantes adotadas pelo Fórum, segundo o vice-presidente do CFA, Gilmar Camargo.

“Gostei muito desta primeira reunião do Fórum neste ano, porque ficou traçado como objetivo a troca de experiências. O compartilhamento é importante, porque tem em si o fato de que se antes outros já fizeram ou implementaram ações, então eles já testaram e já passaram pela fase crítica. Isso poupa tempo e recursos.”

O presidente do CRA-PA, Fábio Lúcio, ressaltou a atuação do CFA pela valorização e defesa dos Profissionais de Administração. Fábio apontou que a autarquia segue ativa junto ao Legislativo, para contribuir com o poder público na elaboração de projetos de lei que, realmente, engrandeçam a profissão.

“Nosso trabalho, enquanto Conselho e Comissão Especial de Ação Parlamentar, é unir forças para que, juntos, possamos trabalhar com foco na luta contra qualquer ação que possa ir contra o papel fundamental dos Conselhos de fiscalizar e proteger não só os profissionais, como a sociedade em geral.”

Já o diretor da CGP, Rui Ribeiro, comentou sobre a importância da construção da análise dos documentos produzidos pelo CFA para a elaboração da tabela de guarda de documentos e a construção da tabela de temporalidade.

“O uso dessas ferramentas de gestão tem por finalidade auxiliar o Arquivo Nacional a preservar a história dos Conselhos de Profissões Regulamentadas. Uma medida importante para os pesquisadores e para a sociedade.”

Nos debates, os representantes dos Conselhos Profissionais fizeram uma estimativa dos desafios e projetos do Fórum neste ano. Também alinharam comissões e grupos de trabalho e aprovaram o calendário dos próximos encontros em 2023. A próxima reunião está prevista para o dia 28 de março.

A reunião teve um momento para tratar de um tema caro às entidades: o compartilhamento de experiências e boas práticas de governança. Além da concordância com a relevância da matéria, essa é uma medida que tem sido exigida do Tribunal de Contas da União.

No CFA, foi criada a Comissão de Governança, Integridade e Compliance. A instância terá a missão de preparar a autarquia a nível nacional e nos regionais para solidificar boas práticas, cada vez mais adequadas às exigências para órgãos federais.

Patrícia Portales
Assessoria de Comunicação do CFA.