Nesta segunda-feira (5/8), a sede do Conselho Federal de Administração, em Brasília, foi palco da segunda edição do Fórum Nacional de Qualidade do Ensino em Administração, realizado pelo Conselho Federal de Administração em conjunto com a Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Administração (Angrad) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/Ministério da Educação).

O fórum discutiu as estratégias para melhoria contínua dos cursos que formam os futuros profissionais de Administração. Entre as principais propostas estiveram a democratização do acesso à informação para aprimoramento do ensino, inovações das DCNs e novas perspectivas de gestão curricular. Para o presidente do CFA, Adm. Leonardo Macedo, o evento representou um marco ao promover, de forma integrada, um amplo debate sobre as melhores soluções para conectar a academia, a formação e o mercado de trabalho.

No centro dos debates estiveram temas como ensino à distância e os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes. Uma das preocupações do diretor de Avaliação da Educação Superior no Inep é quanto à preparação do aluno para o Enade. Segundo Ulysses Teixeira, é preciso trabalhar as necessidades específicas de cada área para evitar o distanciamento entre o ensino e o mercado de trabalho.

Já o coordenador-geral de Avaliação In loco -INEP/MEC, Rogério Dentello, apresentou dados sobre os instrumentos, processos e resultados das avaliações in loco.

Os debates do Fórum Nacional de Qualidade do Ensino de Administração 2024 contaram, ainda, com a participação da professora Suzi Vargas, coordenadora-geral de Gestão de Exames e Indicadores da Educação Superior – INEP/MEC , que trouxe um histórico dos cursos de Administração. Outro convidado, o presidente da Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Administração, Edson Sadao, contribuiu com o tema “Novas DCNs em Administração: Caminhos para a qualidade do ensino e aprendizagem em Administração”.

“O que era desejo, agora é uma obrigação. Então, todos os cursos, por exemplo, precisam criar um mecanismo de integração com o mercado de trabalho. Uma das possibilidades nessa direção seria criar um conselho com executivos, empresários, pessoas que são potenciais e que empregam os egressos que, de forma permanente e sistemática, acompanhem não apenas o egresso, mas o próprio curso e que tem uma preocupação de médio e longo prazo. Então, um conselho consultivo, vamos dizer assim, que é composto pelo mercado de trabalho. Então essas novas DCN’s trazem e nos instigam a repensar os modelos até então vigentes”.

Para o diretor da Câmara de Formação Profissional do CFA, Adm. Gelson Uecker, não há dúvidas de que MEC, Angrad e CFA estão alinhados e compartilham das mesmas preocupações quanto à qualidade dos cursos de Administração.

Como um dos resultados dos debates, o Fórum Nacional de Qualidade do Ensino em Administração trouxe respostas para as principais dúvidas sobre competências, habilidades e conhecimentos específicos das áreas de Administração que precisam ser avaliados no Enade 2025. Todo o evento foi realizado diretamente do plenário do Conselho Federal de Administração e teve transmissão ao vivo pelo CFAPlay, no Youtube.

Crédito: Adriana Mesquita | Assessoria de Comunicação CFA