IA e Machine Learning facilitam a execução de atividades complexas e criações antes impensáveis
O que você faria se tivesse total controle sobre a inteligência artificial (IA)? A gama de possibilidades seria enorme e incluiria desde tarefas simples — como avaliar restaurantes, escrever livros, compor músicas e identificar tatuagens — até a realização de operações complexas: entre elas, reconhecer vozes com perfeição, saber se uma pessoa está mentindo, criar uma nova linguagem ou pilotar aviões.
A inteligência artificial tem se popularizado e evoluído em velocidades sem precedentes — o que inclui transformações mesmo neste momento em que você lê a matéria. Segundo pesquisa realizada pela consultoria IDC, especializada em inteligência de mercado, 25% das empresas brasileiras já trabalham com projetos baseados em inteligência artificial ou Machine Learning.
O levantamento mostra que a IA gerou mais de R$2,5 bilhões em investimentos em 2021. Com isso, passou a ser uma das tecnologias que mais movimenta o mercado com inovações e também em volume financeiro.
Para Leonardo Fonseca, professor e pesquisador nas áreas de ‘Inteligência Artificial’, ‘Computação Evolucionária’ e ‘Ciência de Dados’ — na Universidade de Juiz de Fora (UFJF) —, a tecnologia já tem influenciado o presente e deve moldar ainda mais o futuro. Para ele, os setores que mais vão se beneficiar são os de marketing, planejamento, pesquisa e desenvolvimento (P&D) e o financeiro.
“Os benefícios são incontáveis, pois os modelos de IA permitem a automatização de processos, a criação de soluções virtuais e a simulação de grande variedade de cenários que não seriam possíveis de serem realizados no mundo real. A IA permite, até mesmo, a descoberta ou produção de conhecimento e a geração de soluções contraintuitivas (que não parece provável, sob a ótica da intuição), que dificilmente seriam testadas ou propostas por agentes humanos”, explica.
Tendências
O ano de 2022 está apenas no início, mas quando o assunto é tecnologia, as apostas sobre o que deve ficar estão a todo vapor. Além da inteligência artificial, setores que devem se destacar são os de segurança cibernética, low code (plataforma visual de desenvolvimento de software) e no code (desenvolvimento de soluções web e mobile sem programação), veículos autônomos e modelagem de linguagem.
Fonseca afirma que mesmo que a área de atuação de uma empresa não esteja entre as mais badaladas para este ano, é preciso enxergar em longo prazo. Deste modo, recomenda a absorção dos novos conceitos, com posicionamento favorável frente às tendências tecnológicas do futuro.
“A perspectiva para os próximos quinze anos é que toda organização se torne uma empresa de software, uma vez que as soluções computacionais inteligentes permearão todos os níveis de um negócio. Nesse cenário, haverá pressões para a formação de pessoal qualificado em recursos computacionais e ciência de dados para a criação e manutenção de tais conteúdos”, avalia Fonseca.
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Fonte: Rodrigo Miranda – Assessoria de Comunicação CFA