Especialista aponta o caminho para evitar o problema
Não está fácil. A Junta Comercial do Espírito Santo contabilizou um aumento de 7% no número de falências das empresas do estado. Os dados são de 1º de janeiro até 22 de abril deste ano. A queda brusca no faturamento, como consequência da crise econômica deflagrada a partir da pandemia, é um dos motivos para o cenário.
Mas antes de fechar, em muitos casos, as despesas tornam-se dívidas cada vez maiores e o que fazer? O Administrador Hermano Mattos acredita que ir até fornecedores para propor uma renegociação é possível. “São pendências financeiras cujo atraso rende juros muito alto. Tente manter esse pagamento em dia elaborando um cronograma viável de pagamento”, orientou.
Segundo ele, além da queda no faturamento, a gestão sem profissionalismo tem prejudicado os empresários. “Esse é um dos fatores que está levando ao endividamento. Gestão sem qualquer tipo de planejamento, carecendo de um plano de negócios. Vejo que é muito comum o pequeno empresário misturar compromissos financeiros pessoais com os da empresa, por exemplo”, acrescentou Hermano Mattos, que atua como Diretor de Administração e Finanças Adjunto no Conselho Regional de Administração do Espírito Santo (CRA-ES).