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Entrevista Especial – Emir Silva fala sobre carreira, esporte e empreendedorismo

Dono de um currículo plural e muitas experiências, Emir Silva é o entrevistado da RBA 161. Conheça mais sobre a vida do administrador

Dono de um carisma e simpatia ímpar, o administrador Emir José Alves da Silva é o entrevistado especial desta edição da RBA. Com formação multidisciplinar e experiências em diferentes campos da administração, ele fala nas linhas a seguir sobre trajetória, negócios, futebol e cooperativismo.

Sócio-proprietário da empresa Colpark Pavimentações, ele foi gerente administrativo do Comitê Local da Federação Internacional de Futebol (FIFA) no mundial de futebol de 2008. Já na sequência, ele dirigiu a parte administrativa das seleções masculinas de futsal (principal e sub 20), bem como a seleção brasileira feminina.

Emir é, ainda, coordenador nos comitês de empreendedorismo e criatividade, e de administração esportiva e gestão de clubes, no Sistema CFA/CRAs. É consultor e palestrante nesses temas.

O que a administração representa para o senhor, e quais foram as experiências que mais agregaram conhecimento ou que o senhor considera de maior destaque e valor para sua carreira?

A administração para mim representa uma realização profissional, obtida com dedicação e comprometimento com todos os objetivos que planejei para minha vida. Destaco na minha caminhada desde o tempo em que fui estudante — tendo sido presidente do diretório acadêmico da universidade e, em seguida, de forma voluntária o fato de fazer parte da Associação dos Administradores.

Mais tarde, ressalto o tempo no Conselho Regional de Administração do Estado do RS (CRA-RS), como conselheiro e depois presidente. E neste momento, como conselheiro suplente do Conselho Federal de Administração ajudando minha profissão é um dos fatores marcantes e gratificantes na minha vida.

Já no esporte aprendi valores importantíssimos, pois quem está na gestão de um clube a palavra de ordem sempre deve estar fundamentada na razão e não na emoção. Na vida acadêmica, como professor, pude aprender muito com meus alunos, aos quais fica meu agradecimento.

Sendo sócio-proprietário da empresa Colpark, por que o senhor escolheu uma área tão específica de mercado para atuar — que é o de pisos, assoalhos e acabamentos? Isso tem a ver com outra área que o senhor já atuou, que é o futebol?

A empresa Colpark Pavimentações de Parquet Ltda é uma empresa familiar que foi fundada há 53 anos pelo meu pai, Eduardo Alves da Silva. Apesar de ele não ter tido a oportunidade de ter estudado, fez parte daqueles empreendedores que tinham outras habilidades e muita coragem em ter seu próprio negócio.

Infelizmente em 1981 meu pai faleceu de maneira trágica e eu, com 19 anos de idade, tive de assumir o comando da empresa, sem ter muita experiência e pouco conhecimento de administração. Em função desse fato, e por necessidade, busquei a formação do curso superior em administração para poder profissionalizar a empresa e dominar as áreas do conhecimento que foram essenciais para que a empresa pudesse prosperar.

Hoje participamos do mercado como uma empresa da serra gaúcha, que contribui para o desenvolvimento de nossa cidade e região. A relação entre as áreas é que sempre devemos entregar aos nossos clientes o que prometemos, com clareza, objetividade e profissionalismo.

No mais, o mercado tem muito a nos ensinar, pois vivemos em períodos em que as necessidades se reposicionam permanentemente. A busca permanente pelo conhecimento e acompanhamento das novas tecnologias de inovação nos permite aumentar a possibilidade de termos sucesso nos projetos pessoais e profissionais.

Conte como foi sua história dentro do futebol. Como chegou a dirigente do Esporte Clube Juventude e depois da Confederação Brasileira de Futsal?

Quando trabalhei na Universidade de Caxias do Sul (UCS) exerci a função de pró-reitor administrativo, na qual uma das minhas funções foi coordenar e controlar toda a área de esporte, cuidando das dotações orçamentárias e do controle dos recursos aplicados. Ao sair da UCS e pela experiência adquirida no esporte, fui convidado por um empresário de Caxias do Sul que estava mudando o nome da empresa, para ser diretor executivo do SER CAXIAS — clube que estava passando por dificuldades financeiras e de gestão.

Aqui registro um fato superimportante: naquela época eu estava fazendo parte do Conselho do Esporte Clube Juventude (clube rival) e, ao informar o empresário deste fato, o mesmo prontamente me respondeu dizendo que não estava buscando o torcedor, mas sim o gestor e neste momento pedi licença do conselho do Juventude.

Desafio posto, missão cumprida; apesar de ser visto em um primeiro momento pela torcida da SER CAXIAS como inimigo infiltrado, e também por parte da torcida do Juventude como persona non grata — por estar em outro clube rival da cidade. Passados quase dois anos de trabalho na gestão do clube, veio o reconhecimento da torcida por termos conseguido, juntamente com toda uma equipe, colocar o clube no caminho da profissionalização.

Logo em seguida fui convidado pela Confederação Brasileira de Futsal para fazer parte do Comitê Local da FIFA na função de gerente administrativo da operação, durante o Campeonato Mundial que aconteceu no Brasil em 2008. Foi uma experiência maravilhosa e importante na complementação de tudo o que aprendi até aquele momento, nas atividades relacionadas à administração esportiva; foram dois anos de muito aprendizado, visita técnica à FIFA em Zurique, Suíça, e intercooperação com toda equipe que trabalhou no projeto.

Finalizado o projeto do campeonato mundial de futsal, recebi o convite para dirigir a Seleção Brasileira de Futsal Masculina principal e sub 20, bem como a Seleção Brasileira Feminina. Nestes quase três anos na função, pude conhecer muitos hábitos e costumes de diversos países e aprimorar o que são os bastidores de uma delegação que representa nosso país mundo afora.

Neste momento também exerci a função de Diretor de Marketing da Confederação Brasileira de Futsal; são áreas que se interligam, pois no esporte a imagem do atleta é utilizada para que se busquem patrocínios. As ações de cunho social como, por exemplo, visitas realizadas em hospitais e estabelecimentos com vulnerabilidade social são cláusulas contratuais.

A imagem do atleta quando utilizada de forma correta e profissional, aumenta a autoestima do mesmo, influenciando de forma direta nos resultados do campo. A questão emocional do atleta sempre deve ser levada em conta, pois o desafio é fazer com que o mesmo esteja, de bem com a vida e ao mesmo tempo, seja cumprido tudo de forma profissional com direitos e obrigações acordados que atendam ao clube e ao atleta.

O senhor é fundador e presidente da Sicredi-Cooperucs. O futuro da economia é o cooperativismo?

Sim, o cooperativismo é sem dúvida a melhor forma de um modelo de gestão transparente e com um altíssimo nível de governança, pois são os cooperativados que nas assembleias definem o futuro da mesma. O compromisso do sistema cooperativo é fazer com que as pessoas e as comunidades se desenvolvam de forma efetiva, proporcionando qualidade de vida e que os recursos gerados sejam investidos nas suas próprias cidades.

O cooperado é dono do negócio, tendo participação dos resultados e também soluções financeiras abaixo do que o mercado pratica em termos de juros nos empréstimos e retorno maior para quem aplica.

A Sicredi Educação tem o compromisso com a educação financeira, levando conhecimento para todos que fazem parte do sistema. Os colaboradores participam permanentemente de cursos de qualificação, visando estarem preparados para as demandas individualizadas.

 O senhor é coordenador de duas comissões no Sistema CFA/CRAs: uma de empreendedorismo e criatividade, e outra de administração esportiva e gestão de clubes. Há quem diga que no futuro os empregos serão muito escassos. Como o senhor vê essa afirmação, e como o esporte pode ajudar o administrador no quesito inserção profissional?

A cultura do empreendedorismo e da inovação deve fazer parte da vida pessoal e profissional. Vivemos em um mundo em transformação e novas profissões estão surgindo e ao mesmo tempo outras sumindo. Muitas oportunidades aparecem para aqueles que se reinventam e têm a mente aberta para os novos desafios que o mercado demanda. A busca permanente pelo conhecimento, o desenvolvimento de habilidades e o fazer acontecer são fatores importantes para que este novo profissional consiga estar inserido nestes novos tempos.

Na área da administração esportiva e gestão dos clubes, existem muitas oportunidades em todos os segmentos do esporte. A profissionalização dos clubes, na sua gestão, traz a oportunidade para o profissional de administração.

A implementação em controles e o profissionalismo são premissas básicas para a obtenção do resultado proposto nos planejamentos estratégicos dos clubes. Grandes empresas com marcas globais, nos contratos de patrocínios, já exigem demonstrativos e controles para firmarem parcerias.

Com relação à empregabilidade, temos que observar que as pessoas têm em sua expectativa de vida uma melhora acentuada. Áreas como o turismo e o entretenimento são boas oportunidades para investir e se preparar profissionalmente.

 

Com a experiência que o senhor tem hoje, qual conselho daria a um estudante de administração ou a um profissional que recém saiu da faculdade e está iniciando a carreira, de forma que eles possam lograr êxito no mercado profissional?

Os conhecimentos que os cursos de bacharelado proporcionam são apenas as condições mínimas para que possamos entrar no mercado de trabalho. Lembre sempre que as redes de relacionamento podem lhe render caminhos pela indicação, mas é claro que a continuidade neste emprego está fundamentada na sua competência e ao mesmo tempo no seu comprometimento com o projeto que lhe foi oferecido.

A proatividade e o voluntariado são habilidades que as organizações necessitam por parte dos seus colaboradores. Estar de bem com a vida e ter propósitos definidos, além de planejar aonde quer chegar, é superimportante.

Lembre sempre o que o nosso papa da administração, Peter Drucker, costumava dizer: “um plano é simplesmente um bom plano”. Se quisermos conquistar e ser reconhecidos pelo mercado de trabalho, devemos mostrar para o que viemos e, desta forma, estaremos bem encaminhados.

Todos nós passamos por momentos de instabilidades. Mas se fizermos a nossa parte, certamente o Grande Criador nos ajudará, pois Deus não fez o homem para dar errado, mas sim para dar certo e ter sucesso. Acredite no seu potencial!

Por Leon Santos – Revista RBA/ CFA

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Dono de um currículo plural e muitas experiências, Emir Silva é o entrevistado da RBA 161. Conheça mais sobre a vida do administrador

Dono de um carisma e simpatia ímpar, o administrador Emir José Alves da Silva é o entrevistado especial desta edição da RBA. Com formação multidisciplinar e experiências em diferentes campos da administração, ele fala nas linhas a seguir sobre trajetória, negócios, futebol e cooperativismo.

Sócio-proprietário da empresa Colpark Pavimentações, ele foi gerente administrativo do Comitê Local da Federação Internacional de Futebol (FIFA) no mundial de futebol de 2008. Já na sequência, ele dirigiu a parte administrativa das seleções masculinas de futsal (principal e sub 20), bem como a seleção brasileira feminina.

Emir é, ainda, coordenador nos comitês de empreendedorismo e criatividade, e de administração esportiva e gestão de clubes, no Sistema CFA/CRAs. É consultor e palestrante nesses temas.

 

 O que a administração representa para o senhor, e quais foram as experiências que mais agregaram conhecimento ou que o senhor considera de maior destaque e valor para sua carreira?

A administração para mim representa uma realização profissional, obtida com dedicação e comprometimento com todos os objetivos que planejei para minha vida. Destaco na minha caminhada desde o tempo em que fui estudante — tendo sido presidente do diretório acadêmico da universidade e, em seguida, de forma voluntária o fato de fazer parte da Associação dos Administradores.

Mais tarde, ressalto o tempo no Conselho Regional de Administração do Estado do RS (CRA-RS), como conselheiro e depois presidente. E neste momento, como conselheiro suplente do Conselho Federal de Administração ajudando minha profissão é um dos fatores marcantes e gratificantes na minha vida.

Já no esporte aprendi valores importantíssimos, pois quem está na gestão de um clube a palavra de ordem sempre deve estar fundamentada na razão e não na emoção. Na vida acadêmica, como professor, pude aprender muito com meus alunos, aos quais fica meu agradecimento.

 

 Sendo sócio-proprietário da empresa Colpark, por que o senhor escolheu uma área tão específica de mercado para atuar — que é o de pisos, assoalhos e acabamentos? Isso tem a ver com outra área que o senhor já atuou, que é o futebol?

A empresa Colpark Pavimentações de Parquet Ltda é uma empresa familiar que foi fundada há 53 anos pelo meu pai, Eduardo Alves da Silva. Apesar de ele não ter tido a oportunidade de ter estudado, fez parte daqueles empreendedores que tinham outras habilidades e muita coragem em ter seu próprio negócio.

Infelizmente em 1981 meu pai faleceu de maneira trágica e eu, com 19 anos de idade, tive de assumir o comando da empresa, sem ter muita experiência e pouco conhecimento de administração. Em função desse fato, e por necessidade, busquei a formação do curso superior em administração para poder profissionalizar a empresa e dominar as áreas do conhecimento que foram essenciais para que a empresa pudesse prosperar.

Hoje participamos do mercado como uma empresa da serra gaúcha, que contribui para o desenvolvimento de nossa cidade e região. A relação entre as áreas é que sempre devemos entregar aos nossos clientes o que prometemos, com clareza, objetividade e profissionalismo.

No mais, o mercado tem muito a nos ensinar, pois vivemos em períodos em que as necessidades se reposicionam permanentemente. A busca permanente pelo conhecimento e acompanhamento das novas tecnologias de inovação nos permite aumentar a possibilidade de termos sucesso nos projetos pessoais e profissionais.

 

Conte como foi sua história dentro do futebol. Como chegou a dirigente do Esporte Clube Juventude e depois da Confederação Brasileira de Futsal?

Quando trabalhei na Universidade de Caxias do Sul (UCS) exerci a função de pró-reitor administrativo, na qual uma das minhas funções foi coordenar e controlar toda a área de esporte, cuidando das dotações orçamentárias e do controle dos recursos aplicados. Ao sair da UCS e pela experiência adquirida no esporte, fui convidado por um empresário de Caxias do Sul que estava mudando o nome da empresa, para ser diretor executivo do SER CAXIAS — clube que estava passando por dificuldades financeiras e de gestão.

Aqui registro um fato superimportante: naquela época eu estava fazendo parte do Conselho do Esporte Clube Juventude (clube rival) e, ao informar o empresário deste fato, o mesmo prontamente me respondeu dizendo que não estava buscando o torcedor, mas sim o gestor e neste momento pedi licença do conselho do Juventude.

Desafio posto, missão cumprida; apesar de ser visto em um primeiro momento pela torcida da SER CAXIAS como inimigo infiltrado, e também por parte da torcida do Juventude como persona non grata — por estar em outro clube rival da cidade. Passados quase dois anos de trabalho na gestão do clube, veio o reconhecimento da torcida por termos conseguido, juntamente com toda uma equipe, colocar o clube no caminho da profissionalização.

Logo em seguida fui convidado pela Confederação Brasileira de Futsal para fazer parte do Comitê Local da FIFA na função de gerente administrativo da operação, durante o Campeonato Mundial que aconteceu no Brasil em 2008. Foi uma experiência maravilhosa e importante na complementação de tudo o que aprendi até aquele momento, nas atividades relacionadas à administração esportiva; foram dois anos de muito aprendizado, visita técnica à FIFA em Zurique, Suíça, e intercooperação com toda equipe que trabalhou no projeto.

Finalizado o projeto do campeonato mundial de futsal, recebi o convite para dirigir a Seleção Brasileira de Futsal Masculina principal e sub 20, bem como a Seleção Brasileira Feminina. Nestes quase três anos na função, pude conhecer muitos hábitos e costumes de diversos países e aprimorar o que são os bastidores de uma delegação que representa nosso país mundo afora.

Neste momento também exerci a função de Diretor de Marketing da Confederação Brasileira de Futsal; são áreas que se interligam, pois no esporte a imagem do atleta é utilizada para que se busquem patrocínios. As ações de cunho social como, por exemplo, visitas realizadas em hospitais e estabelecimentos com vulnerabilidade social são cláusulas contratuais.

A imagem do atleta quando utilizada de forma correta e profissional, aumenta a autoestima do mesmo, influenciando de forma direta nos resultados do campo. A questão emocional do atleta sempre deve ser levada em conta, pois o desafio é fazer com que o mesmo esteja, de bem com a vida e ao mesmo tempo, seja cumprido tudo de forma profissional com direitos e obrigações acordados que atendam ao clube e ao atleta.

O senhor é fundador e presidente da Sicredi-Cooperucs. O futuro da economia é o cooperativismo?

Sim, o cooperativismo é sem dúvida a melhor forma de um modelo de gestão transparente e com um altíssimo nível de governança, pois são os cooperativados que nas assembleias definem o futuro da mesma. O compromisso do sistema cooperativo é fazer com que as pessoas e as comunidades se desenvolvam de forma efetiva, proporcionando qualidade de vida e que os recursos gerados sejam investidos nas suas próprias cidades.

O cooperado é dono do negócio, tendo participação dos resultados e também soluções financeiras abaixo do que o mercado pratica em termos de juros nos empréstimos e retorno maior para quem aplica.

A Sicredi Educação tem o compromisso com a educação financeira, levando conhecimento para todos que fazem parte do sistema. Os colaboradores participam permanentemente de cursos de qualificação, visando estarem preparados para as demandas individualizadas.

 O senhor é coordenador de duas comissões no Sistema CFA/CRAs: uma de empreendedorismo e criatividade, e outra de administração esportiva e gestão de clubes. Há quem diga que no futuro os empregos serão muito escassos. Como o senhor vê essa afirmação, e como o esporte pode ajudar o administrador no quesito inserção profissional?

A cultura do empreendedorismo e da inovação deve fazer parte da vida pessoal e profissional. Vivemos em um mundo em transformação e novas profissões estão surgindo e ao mesmo tempo outras sumindo. Muitas oportunidades aparecem para aqueles que se reinventam e têm a mente aberta para os novos desafios que o mercado demanda. A busca permanente pelo conhecimento, o desenvolvimento de habilidades e o fazer acontecer são fatores importantes para que este novo profissional consiga estar inserido nestes novos tempos.

Na área da administração esportiva e gestão dos clubes, existem muitas oportunidades em todos os segmentos do esporte. A profissionalização dos clubes, na sua gestão, traz a oportunidade para o profissional de administração.

A implementação em controles e o profissionalismo são premissas básicas para a obtenção do resultado proposto nos planejamentos estratégicos dos clubes. Grandes empresas com marcas globais, nos contratos de patrocínios, já exigem demonstrativos e controles para firmarem parcerias.

Com relação à empregabilidade, temos que observar que as pessoas têm em sua expectativa de vida uma melhora acentuada. Áreas como o turismo e o entretenimento são boas oportunidades para investir e se preparar profissionalmente.

 

Com a experiência que o senhor tem hoje, qual conselho daria a um estudante de administração ou a um profissional que recém saiu da faculdade e está iniciando a carreira, de forma que eles possam lograr êxito no mercado profissional?

Os conhecimentos que os cursos de bacharelado proporcionam são apenas as condições mínimas para que possamos entrar no mercado de trabalho. Lembre sempre que as redes de relacionamento podem lhe render caminhos pela indicação, mas é claro que a continuidade neste emprego está fundamentada na sua competência e ao mesmo tempo no seu comprometimento com o projeto que lhe foi oferecido.

A proatividade e o voluntariado são habilidades que as organizações necessitam por parte dos seus colaboradores. Estar de bem com a vida e ter propósitos definidos, além de planejar aonde quer chegar, é superimportante.

Lembre sempre o que o nosso papa da administração, Peter Drucker, costumava dizer: “um plano é simplesmente um bom plano”. Se quisermos conquistar e ser reconhecidos pelo mercado de trabalho, devemos mostrar para o que viemos e, desta forma, estaremos bem encaminhados.

Todos nós passamos por momentos de instabilidades. Mas se fizermos a nossa parte, certamente o Grande Criador nos ajudará, pois Deus não fez o homem para dar errado, mas sim para dar certo e ter sucesso. Acredite no seu potencial!

Por Leon Santos – Revista RBA/ CFA

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